Ampliar perspectivas. Aprender o que (re)constrói você. E, sobretudo, (se) conhecer. São essas algumas das realizações que um intercâmbio proporciona. Viver sem suas referências é um desafio, mas o tempo é curto; os medos viram energia e são consumidos pela fome de descobrir. Desejo, apesar de tantos ataques que sofremos contra o ensino superior, contar algo feliz. Faz-se necessário, além de uma série de outras coisas, sorrir. E, nesse sentido, descrevo um pouco sobre um sorriso sob o sol, o azul e o branco da Argentina.
Usurpam os sonhos de quem trabalha com a imaginação. Nas andanças pela internet, juro que não me lembro onde, li que o cientista é uma criança que não cresceu. As implicações positivas disso tão simples e verdadeiras que não cabe divagar. Aí vem um governo típico de ficção, com personagens asquerosos para todos os (des)gostos, e ataca dissimuladamente o que alimenta nosso crescimento. É uma institucionalização do fracasso. Como se todos já pudessem sonhar em ser um cientista.
Há poucos dias terminou a XIX Conferência Mundial de Sociologia da ISA, realizada na cidade de Toronto (Canadá), dos dias 15 a 21 de julho. A reunião, que contou com quase 6 mil delegados de mais de 100 países, teve uma boa participação de professores do PPGSA da UFRJ, além de dois estudantes do programa, Edmar Braga e eu.
A ideia de “eu” (self) na sociologia foi muito explorada pela tradição do interacionismo simbólico, segundo o qual a concepção que fazemos de nós mesmos é mediada socialmente, seja pela forma como os outros nos veem, ou pela maneira que achamos que somos interpretados. Dando continuidade ao exercício proposto aos participantes do Circuito, abaixo seguem dois relatos de como foi o processo para Aza e João Paulo representarem a si mesmos, como estudantes de ciências sociais, através de uma selfie – uma selfie sociológica. Continuar lendo #selfiesociologica→
Desde o domingo 15 de julho, mais de cinco mil sociólogues do mundo inteiro estão se reunindo no XIX Congresso Mundial de Sociologia na cidade de Toronto, para aprender, discutir e debater os rumos atuais da disciplina em suas diferentes áreas de pesquisa. Quem nos segue no Twitter e no Instagram tem acompanhado as atividades do maior e mais estimulante evento de sociologia do mundo. Mas, como se organiza internamente a entidade que promover esse evento, a International Sociological Association (ISA)? Como toda organização, a ISA precisa de pessoas que colaborem e deem vida às múltiplas atividades que desenvolve esta que é a maior associação de sociólogues do mundo.
O título da entrevista faz referência ao rap “Ni**as in Paris” de Jay-Z e Kanye West, onde dentre muitas coisas, revoga-se a legitimação de grupos que ocupam/invadem determinado espaço, mesmo não utilizando das mesmas formas de linguagem que os corpos até então reconhecidos como “pertencentes” a ele. Se identificou? Então cola com nós que é sucesso. Continuar lendo Favelados “in Paris”: pode o acadêmico negro periférico produzir? — Entrevista com Simone Ricco→
Nos dias atuais, ao ligar a televisão, abrir o jornal ou ainda escutar o rádio, no início ou ao fim de um dia de trabalho, é comum nos depararmos com figuras oriundas do meio acadêmico comentando em bancadas de telejornal ou como colunistas radiofônicos ou jornalísticos. Afinal, quem são essas pessoas? Qual o seu modus operandi nesses meios? E por fim, o que as diferencia em relação ao clássico intelectual público?